2012/10/23

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A Universidade de Cambridge


Fundada em 1209, a University of Cambridge continua até hoje disputando com Oxford, sua irmã mais velha, que tem o título de melhor Universidade do Reino Unido e da Europa. A ligação entre as duas grandes instituições de ensino inglesas vem de longe. Cambridge foi criada por um grupo de professores e estudiosos descontentes com a Universidade de Oxford. Atualmente as duas seguem o mesmo modelo organizacional e são universidades colegiadas.

Em Cambridge, os estudantes e professores são divididos em 31 colleges, entidades autônomas responsáveis pela vida acadêmica dos alunos, desde moradia à monitoria e tutoria de ensino. Os colleges não estão ligados a nenhum departamento específico da universidade e reúnem alunos dos mais diversos cursos e áreas, como biologia, medicina, engenharia e direito.

Cambridge é conhecida por ter abrigado os maiores pensadores da história da humanidade. Ex-alunos e professores causaram verdadeiras revoluções na ciência e na filosofia, como Francis Bacon (criador do método científico), Isaac Newton (um dos maiores gênios da física), Charles Darwin (pai da teoria da evolução das espécies), Alan Turing (formulador da teoria da computação) e Ian Wilmut (responsável pela primeira clonagem de mamíferos, a ovelha dolly). Com tamanha tradição em pesquisa, a universidade conta com 85 ex-alunos e professores ganhadores de prêmios Nobel e é a maior premiada entre todas as universidades do mundo.

Tanta tradição em pesquisa é refletida também nos rankings internacionais de qualidade: 

2º lugar no QS World University Rankings
5º colocação no Academic Ranking of World Universities
7ª posição no Times Higher Education World University Rankings.

Localização: Cambridge, Inglaterra. A cidade fica a 80 quilômetros de Londres, conta com pouco mais de 100 mil habitantes e tem sua vida extremamente ligada à população estudantil, ficando quase deserta nos períodos de férias escolares.

Tamanho de Cambridge: 18 mil alunos (12 mil na graduação e 6 mil na pós).

Cursos em Cambridge: Graduação e Pós-Graduação nas áreas de: 

Artes Humanas
Ciências biológicas
Ciências Médicas
Ciências Humanas e Sociais
Ciências Físicas
Tecnologia



Como estudar em Cambridge: A universidade segue os padrões ingleses de admissão e é uma das mais concorridas do mundo. A seleção é feita com base nas cartas de recomendação, em um trabalho escrito produzido pelo candidato e nas notas dos exames exigidos pela instituição e de todo o ensino médio.

Segundo um porta voz da universidade, “para ser um candidato competitivo para um lugar de graduação, o estudante precisa ter um registro acadêmico que o coloca entre os melhores alunos do seu país. No entanto, isso é apenas um ponto de partida. A entrada para a Universidade de Cambridge também depende da excelência na entrevista e nos testes. O Certificado de Ensino Médio do Brasil não é aceito. Estudantes brasileiros precisam fazer o teste de admissão das universidades britânicas e obter nota A nesse exame”.

Apoio financeiro em Cambridge: A universidade conta com uma série de programas de bolsas e incentivos para estudantes estrangeiros, cada um deles com procedimentos e políticas próprias de seleção. O custo médio anual para estudar em Cambridge é de US$ 30 mil. Em geral, as bolsas cobrem apenas parte dos custos, variando de acordo com a renda familiar comprovada pelo estudantes.

Curiosidades sobre Cambridge: Hoje a universidade tem fama de ser um espaço de livres ideias e de diversidade de gênero e crenças, mas a história não foi sempre assim. As mulheres eram proibidas em Cambridge até o fim do século XIX. Nessa época, poderiam estudar apenas até o bacharelado. Foi só em meados do século XX, após a segunda grande guerra, que a instituição passou a aceitar plenamente estudantes mulheres em seu campus. Ainda hoje alguns colleges de Cambridge só recebem alunos homens e são comuns manifestações contrárias a essa política.

Pessoas que estudaram em Cambridge: O físico Stephen Hawking, a escritora Virginia Woolf, o economista Amartya Sen, os atores de Holywood Ian McKellen, Tilda Swinton, Rachel Weisz e Sacha Baron Cohen, o economista brasileiro Jorge Furtado (ex-ministro do planejamento).

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